Amarelo para plásticos e metais, azul para papel e verde para o vidro, já conhece de cor e salteado. Mas há uma nova sinalética nas embalagens, para nos ajudar a reciclar mais e melhor.

Os novos sinais são mais completos e dizem-lhe o fazer com cada componente da embalagem. Se tiver, por exemplo, uma caixa de plástico, já sabe que a deve depositar no contentor amarelo. Mas, com os novos símbolos, ficará também a saber que deve esvaziá-la, espalmá-la e colocar-lhe a tampa antes de se desfazer dela.

Uma garrafa de vidro, que irá para o ecoponto verde, pode ter também a informação “esvaziar”, para que assim façamos antes de a depositarmos no contentor apropriado. No caso de uma embalagem de cereais, os símbolos indicam que a caixa deve ser espalmada e colocada no ecoponto azul e o saco, como é de plástico, deve ir para o ecoponto amarelo.

Com esta informação, o processo torna-se mais fácil para o consumidor, que terá menos dúvidas sobre o que separar e onde o colocar, para que se consiga aumentar os índices de reciclagem.

Em relação aos restantes resíduos, também há novidades no horizonte. Dos restos indiferenciados do nosso consumo, cerca de 36% são biorresíduos, que também terão uma nova vida.

Para isso, vai ser criado um novo contentor castanho, já a partir de 2023, que serve para depositar os biorresíduos e onde é possível depositar os restos das refeições em casa, cascas ou resíduos de fruta, por exemplo, ou ainda plásticos biodegradáveis, folhas, pedaços de relva, agulhas de pinheiro, entre outros.

Neste contentor não deverá colocar resíduos de animais de estimação (areia de gatos, dejetos), cinzas e beatas de cigarro, cascas de frutos secos (amêndoas, nozes), resíduos de plantas ou de corte de relva que foram tratados com produtos químicos e plantas com doenças ou infestadas com insetos. E ainda absorventes higiénicos (fraldas, pensos, tampões), máscaras de proteção e luvas descartáveis.

A missão de todos os portugueses é ajudar a cumprir as metas europeias da redução dos resíduos incinerados ou em aterro, e aumentar a compostagem, ou seja, garantir que os restos têm novas funcões.

Novos símbolos das embalagens para reciclar melhor

Já conhece as cores: amarelo para plásticos e metais, azul para papel e verde para o vidro. Mas há uma nova sinalética nas embalagens, para nos ajudar a reciclar mais e melhor.

Ainda sem pensar na pandemia, a Sociedade Ponto Verde redesenhou os símbolos das embalagens. As cores mantêm-se, com o que já conhecemos. O amarelo diz que o material da embalagem tem como destino, no fim do uso, o ecoponto da mesma cor (plásticos e metais), a que ostenta o símbolo azul vai para o ecoponto de recolha de papel e a que apresenta o verde segue para o ecoponto que alberga o vidro.

Mas agora há sinais novos, a que devemos dar atenção. Mais completos, informam o que deve fazer com as várias componentes da embalagem. Se tiver, por exemplo, uma caixa de plástico, já sabe que a deve depositar no amarelo. Mas, com estes novos rótulos, fica também a saber que deve esvaziá-la, espalmá-la e colocar-lhe a tampa antes de se desfazer dela. Uma garrafa de vidro, que irá para o ecoponto verde, pode ter também a informação “esvaziar”, para que assim façamos antes de a depositarmos no contentor apropriado.

Mas há casos em que as coisas podem não ser tão simples. Por exemplo, o que fazer com o saco de plástico interior de uma embalagem de cereais? Temos consciência de que a caixa, de cartão, vai para o ecoponto azul, mas a iconografia passará a indicar que esse saco deve ser separado e depositado no ecoponto amarelo. Com esta informação, o processo torna-se mais fácil para o consumidor, que terá menos dúvidas sobre o que separar e onde o colocar, para que se consiga aumentar os índices de reciclagem. Segundo a Sociedade Ponto Verde, em 2019 a taxa de retoma de embalagens no fluxo urbano foi de 58%.

A nova sinalética ensina o que deve fazer com as embalagens antes de as depositar no respetivo ecoponto.

Um novo contentor para biorresíduos

E os outros resíduos? Já temos noção, com mais ou menos certeza, do que podemos separar para reciclar. Nem que seja só por exclusão de partes, também sabemos o que vai para o que designamos por “lixo comum”. O destino dessa amálgama, quer seja de origem orgânica (cascas de fruta, restos de comida cozinhada, etc.) ou não (plásticos demasiado pequenos para serem reciclados, fraldas, máscaras respiratórias e luvas descartáveis, por exemplo), é o aterro ou a incineração.

De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), em 2018, Portugal produziu 5,2 milhões de toneladas de resíduos urbanos, mais 4% do que no ano anterior. Mais de metade das referidas toneladas acabou em aterro (58%), o que se afasta da meta para o fim deste ano em apenas 35 por cento. Com a meta europeia situada em 2035, há que pedalar bastante: até lá, Portugal terá de garantir as condições de forma que 65% dos resíduos urbanos estejam aptos para serem reutilizados ou reciclados. E para que o que vai para aterro, a última solução na hierarquia de tratamento de resíduos, não ultrapasse 10 por cento. Será que conseguimos alcançar a proeza?

Há mais novidades no horizonte. Desse grupo de restos indiferenciados do nosso consumo, cerca de 36% são bio resíduos. Ou seja, podem vir a ter uma nova vida, não como produtos reciclados, mas como composto, a ser utilizado como fertilizante natural na agricultura. Por isso, o vulgar caixote do lixo lá de casa – para onde costumavam ir todos os resíduos não-recicláveis – vai diminuir de tamanho ou passar a ter menos conteúdo.

É necessário que separe os resíduos orgânicos, tal como já fazia com os que podem ser reciclados. E deve depositá-los também num local distinto. O novo contentor, que vai ver a partir de 2023, ao lado dos ecopontos tradicionais é castanho, e serve então para depositar os bio resíduos. Vai servir para os restos das refeições em casa, cascas ou resíduos de fruta, por exemplo, ou ainda para plásticos biodegradáveis, folhas, pedaços de relva, agulhas de pinheiro, entre outros. A sua missão é fazer-nos cumprir as metas europeias da redução dos resíduos incinerados ou em aterro, e o aumento da compostagem, ou seja, a transformação desses restos em novas funções. Não deve colocar neste contentor resíduos de animais de estimação (areia de gatos, dejetos), cinzas e beatas de cigarro, cascas de frutos secos (amêndoas, nozes), resíduos de plantas ou de corte de relva que foram tratados com produtos químicos e plantas com doenças ou infestadas com insetos. E ainda absorventes higiénicos (fraldas, pensos, tampões), máscaras de proteção e luvas descartáveis.

(In site DecoProteste)